Amor Sincero

Assusta-me o quão mesquinha são as pessoas, e o quanto os relacionamentos são superficiais. Um “Eu te amo” não me convence se não for profundo, se não vier direto das profundezas da alma. Palavras são ditas facilmente e constantemente.

Qualquer um pode dizer que ama, nem por isso, significa dizer que amor é o que a pessoa sinta. Até porque amor é indefinível, cada um o sente a seu modo. Sinto falta de um amor puro, verdadeiro! Daqueles que te deixam sem ar, e mesmo assim, você só precisa dele;

Daquele amor que também é amigo, cúmplice, mas sabe chamar a atenção quando preciso;

Daquele amor que abre mão de seus próprios anseios, se preciso for, em nome da felicidade de quem ama; Daquele amor que zela pela felicidade do ser amado, sempre, ainda que isto implique em sua própria infelicidade; Daquele amor que se entrega por inteiro, sem culpa, sem pressões, sem cobranças; Daquele amor que se entrega e se envolve, mas não por esperar ser correspondido, mas sim, por sentir-se pleno e realizado, tão somente por amar;

Daquele amor que te faz alcançar as estrelas, mesmo sem tirar os pés do chão;

E por fim, daquele amor que de tão sincero, ame as qualidades, mas também em igual medida, ame e aceite os defeitos;

Talvez esta amor seja utópico, surreal! Quem sabe?

Não tenho todas as respostas; E nem tenho que tê-las! Seria a compreensão disto, um caminho para afastar a mesquinharia?

Mais uma vez digo: Quem sabe?

Lilly Soares
Enviado por Lilly Soares em 15/09/2009
Reeditado em 15/09/2009
Código do texto: T1811641
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