Em verdes olhos... Troca-se a pele.

E a vida rola estranhamente, enquanto a mente cria aos ouvidos aquilo em que acredito.

Em dança, viro mito... Lanço o chocalho... Enrolo-te no símbolo do infinito... Troco a pele... Em verdes mares... Olhos.

Correria o mundo para equilibrar-me nas cordas bambas de amor assim.

Sou o vento que te rodeia... Sou a tempestade que te alucina... Serena... Calmaria entre os verdes mares...

Moraria no retângulo definido... Seria uma Lina Bo... Com formas e bases sem alicerces configurados...

Assim, poderia inverter a forma concreta e deslizar nos andaimes mais diversificados... Outros riscos, num tablado...

Outras circunferências e janelas...

Ela dizia que as janelas devem ficar aonde precisa-se de luz e só depois devemos olhar as fachadas externamente...

Então, a beleza está naquilo que precisamos, depois olhamos se ficou bonito por fora...

Sábia mulher de esquadros...

Vejo a forma de uma casa de vidro... Vejo o museu-labirinto...

Vejo cada coisa na forma de grito.

Vejo o filme que seleciona a face... Sou o teu milagre.

Beijo-te, por isso.

21:10