O MEU MELHOR AMIGO

Não sei como me cativou a confiança de dormir um sono profundo amparada em seu peito, no cansativo retorno do trabalho. Logo eu tão desconfiada. Não sei como aconteceu,mas aquele colo era profundamente aconchegante. A melhor parte era quando despertava e me deparava com aquele par de olhos “meio esverdeados” sorrindo para mim.

Assim entre conversas, nessas viagens rotineiras, uma parada para um caldo, ganhei meu melhor amigo.

Dentro daqueles olhos “meio esverdeados” que me “ouviam” com atenção, me perdi. Meu melhor amigo transformou-se em meu grande amor.

Hoje não durmo mais em seu embro em rotineiras viagens, nem tomamos caldo. As conversas tem outras conotações.

O medo que me assombra por ora é ter perdido meu melhor amigo.