Espelho D’água

Caminhando a sós, sem querer companheira, tua saudade banzeira, insiste em me acompanhar.

Por todos os cantos, no topo das árvores, em vozes de pássaros escuto o teu cantar.

A sede me tenta; a água do córrego eu quero sorver,

E no espelho formado, não estou retratado.

Em águas límpidas e tão transparentes

Por artes da mente, quem está lá presente?

É sempre você...

O cronista finca sua âncora no passado, relatando-o para os pósteros, enquanto o poeta constrói uma ponte de sonhos, chamada presente, ligando passado e futuro.

Vale do Paraíba, manhã de Domingo de Dezembro de 2008

João Bosco (Aprendiz de poeta)

Aprendiz de Poeta
Enviado por Aprendiz de Poeta em 03/10/2009
Reeditado em 31/10/2009
Código do texto: T1845012
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