Não há o que se fazer!


Quando os sonhos tingem-se com a tristeza que passeia camuflada pelas praças da cidade, não há o que se fazer. Bailar, talver, ao som de Tolstói ou Strauss, comer  castanhas assadas è beira d'uma fogueira quentinha enquanto os pensamentos reorganizam-se em busca da sobrevivência do ser.Quem sabe há de encontrá-la num tufo de algodão doce ou num mergulho em alto mar?! Não sei se vale a pena tentar, mas sei que vale a pena não descansar de sonhar. Quando menos se espera , resurgem tão coloridos quanto um arco íris ou um jardim na primavera com a chance de haver escuros e cascudos besouros passeando por entre as folhagens. E o que há de errado nestes inocentes insetos se não forem atirados nas cadeias metafóricas da vida?! São apenas inocentes besouros!O burburinho da alma talvez nuble o olhar ao fitá-los e os  dragões se erguerão em suaves movimentos  soltando, não labaredas pelas suas ventas mas um terrível inverno que congelará todos os sonhos emergentes. Então,não há mesmo o que se fazer!!


bjs,soninha

imagem go google


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Sônia Maria Cidreira de Farias
Enviado por Sônia Maria Cidreira de Farias em 10/10/2009
Reeditado em 15/10/2009
Código do texto: T1858642
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