PRA QUÊ?

Seus dedinhos delicados

Não param nunca,

Parecem estar encantados,

Não param nunca!

Fazem tricô,

Fazem crochê.

De dia, de noite...

Aos poucos vão entortando...

Minha mãe, pra quê?

Tome um chazinho,

Coma um bolinho...

Mãe, experimente o café...

Café, pra quê?

Eu queria mesmo,

Só um pouquinho...

Eu queria mesmo,

É rever o Tininho!

Então; beijo suas mãos,

Mãe muito amada,

Reverencio agora,

Suas mãos de fada!

É o baluarte

Do nosso lar...

É a fortaleza

Do nosso ar...

Um dia mãe,

A Senhora vai rever,

Abraçar e beijar...

O meu papaizinho...

Adria Comparini
Enviado por Adria Comparini em 20/10/2009
Reeditado em 20/10/2009
Código do texto: T1877265
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.