PRA QUÊ?
Seus dedinhos delicados
Não param nunca,
Parecem estar encantados,
Não param nunca!
Fazem tricô,
Fazem crochê.
De dia, de noite...
Aos poucos vão entortando...
Minha mãe, pra quê?
Tome um chazinho,
Coma um bolinho...
Mãe, experimente o café...
Café, pra quê?
Eu queria mesmo,
Só um pouquinho...
Eu queria mesmo,
É rever o Tininho!
Então; beijo suas mãos,
Mãe muito amada,
Reverencio agora,
Suas mãos de fada!
É o baluarte
Do nosso lar...
É a fortaleza
Do nosso ar...
Um dia mãe,
A Senhora vai rever,
Abraçar e beijar...
O meu papaizinho...