Parabéns

Parabéns, grandes coisas tu tens. Maldito sê tu e este teu vil Império de Mentiras que foi erguido às custas de nosso suor e sangue. Mentiroso, mesquinho, algoz, covarde, fraco, hipócrita, tudo o que ergueste está se arruinando. Cadê todos os teus amigos? Sofra, maldito! Agora estás sozinho, todos te abandonaram. Pecou pela ignorância e pela inocência. Ato falho em confiar em pessoas de teu nível.

Vou fazer tudo que for possível para ver desabar teu Império e estarei lá, sobre as tuas ruínas, gargalhando e chorando. Vou chorar por tudo que tiraste de mim. Meus planos, sonhos e esperanças foram tomados sem ao menos eu ter chance alguma de impedir. Choro, sim, todos os dias. Corrôo-me por dentro como se alguém arranhasse minhas entranhas com longas unhas pintadas de vermelho. Quero ver tudo em pedra e pó para eu pisotear, ficar por cima de ti ao menos uma vez e tentar retomar a vida que levaste embora junto com tudo o que era mais sagrado para mim.

Rezo, não sei para quem, para que tu morras logo, ou melhor, rezo para que eu tenha a oportunidade de fazê-lo. Desejo todos os dias desde que apareceste em minha vida apenas uma coisa, que morras.

Apesar de tudo, tenho pena de ti, pobre miserável que nunca teve o que eu tive. Tente matar-me, mas morra de inveja. Semeie e cultive sentimentos de repúdio a mim, vão ser-lhes útil quando estivermos frente a frente, olho no olho. Sentirás mais do que nunca toda minha fúria.

Nada mais tenho a dizer-lhe, canalha. Tudo que plantaste, colherás em dobro. As vidas que arruinaste, as pessoas que mataste, ódio que sentiste por todos e o amor pelo poder irão arrasar-te de uma forma jamais vista. O dia está chegando e com ele minha vida.

Até lá. Adeus.

melão
Enviado por melão em 12/07/2006
Reeditado em 24/07/2006
Código do texto: T192530