Leve brisa

Subitamente, o estável evanesceu

Virou pó e mais uma vez

Transformou-se, girou no ar.

Voou, para um lugar desconhecido.

Errante, reinventando a vida.

Inusitada, não sabe de mais nada.

Irá reaprender

E quem não gosta?

De ir alto, e achar o novo.

Começar a moldar de novo.

E a velha cantiga vira nostalgia

Não necessariamente alegria

Mas um encanto envolvente.

Dessa vida sem ciclo, repetir não mais vai...

Esses nuances que vê, nova criança

São deslizes para você aprender.

Oh andarilha, nômade de coragem!

Se tu és como o vento, ali e acolá;

Atira-te sem o medo, sabes voar.

E vai com a benção Daquela que sempre te olhará.