Eu poderia, mas não sou

Eu poderia ser arquiteto

E, quiçá, chegar ao teto.

Poderia ser um pregador

E, pregar no púlpito

Com os cravos do Senhor

Como um belo carpinteiro

Pensando em dinheiro,

Sendo “servo” de Jesus.

Mas, preferi ficar quieto

E escrever fala de luz.

Sem querer ser duro

Como o madeiro

De sua pesada cruz.

Ou, um bom florista

A cuidar de bela flor.

Médico a cuidar da dor

De paciente crente

Com atitude recorrente.

Dentista a cuidar de dente

Doente de simples paciente

E, ao vê-lo sorridente

Sentir por ele o amor.

Poderia ser atleta,

Poderia ser tudo e nada Sou,

Então, resolvi ser poeta,

Qual da fala conquistou

O amor reverenciado

Por Jesus o salvador.

E por você meu amado

E notabilizado leitor,

É que resgato o meu pecado

Para poder dar meu recado

De modestíssimo proseador.

Posso nada ser, mas por você, tornei-me um escrevente...

Quiçá, prestativo-coerente de repente de “repente”.

Quem sabe se, modesto poeta pensador,

Porém, tenho tentado falar de amor.

Não se é poeta, se não falar de amor.

jbcampos
Enviado por jbcampos em 15/12/2009
Código do texto: T1978669
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