MÃOS VAZIAS.

Em suas mãos não traziam:

Nem ouro;

Nem incenso;

Nem mirra.

Nos corações tampouco havia amor ou preocupação.

Mãos vazias e mentes ávidas por utopias efêmeras que serviram de alavancas à uma grande devastação...

Em realidade não se fazia necessário às mãos cheias, nem mesa lauta.

Conquanto sempre será imprescindível aos corações estarem transbordantes de elevados valores, sem dissímulo, emanando a mais grata satisfação na arte de bem receber.

E por analogia - Um filho é, com primazia, convidado reservado, que trás em si atributos que de antemão não são dados a ninguém conhecer. Objetivando não acanhar aquém está a recepcionar.

Bem receber - é legado de vida, um vislumbre do caráter do anfitrião.