A VOZ DA RUA





Eu não seguirei
Aquela estrela..
É que minha agrura
Perdeu-se no meu (im) pessoal
A carnadura do poeta
Virou sol...
É a voz de uma longa
Rua onde os lajedos
Molhava as noites refletidas... idas...
Memórias são um
Bando de meninos
Correndo atrás de boi
E essa corrida no tempo é viva!
Mas lembro
Que é uma cantiga
Que ninguém canta mais
E aqui estou com vontade
De passar naquela rua
Essa rua não existe mais
O menino cresceu...
E o boi pisou no peito ferido
Dos meus ancestrais.


ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 26/12/2009
Código do texto: T1996096
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