Corcel dos Pampas

Ali na monta do víeis restila

O resto das gálatas selas negras

De um corcel braseiro de ira

Encilhado na ilharga de força e cabresto

Entulhando nas veias as asas do vento.

O brilho expandido entre ramais sombreiros

Restila o suor esticado de gotas salinas.

O peito retesado graúna, embica as pontas

Da longa cabeleira, eia o trovão riscando tosco

Iguala de um dia entroso, rouco de ribeira dos pampas.