Caneta sem rumo
Deu vontade de escrever, uma inquietação danada
Querendo expressar, o que nem sei estar sentindo
A mão esboça um movimento, penso por um momento
Afasto o papel, quem em branco ainda repousa
Ai me pego refletindo
Vejo o tempo passar, em horas demoradas
Tentando meditar, sobre as águas já passadas
Que bobagem esqueço o passado, me apego no futuro
Será que o que eu sei, me fará chegar seguro
Fecho os olhos buscando inspiração
Que me venham às palavras pra encher o papel
Que em branco ainda repousa.