Caneta sem rumo

Deu vontade de escrever, uma inquietação danada

Querendo expressar, o que nem sei estar sentindo

A mão esboça um movimento, penso por um momento

Afasto o papel, quem em branco ainda repousa

Ai me pego refletindo

Vejo o tempo passar, em horas demoradas

Tentando meditar, sobre as águas já passadas

Que bobagem esqueço o passado, me apego no futuro

Será que o que eu sei, me fará chegar seguro

Fecho os olhos buscando inspiração

Que me venham às palavras pra encher o papel

Que em branco ainda repousa.

Mario Sapateiro
Enviado por Mario Sapateiro em 04/03/2010
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