Aquele Nobre Vagabundo
É aquela velha história do moço vagabundo
Que tem amor no coração e os pés nos mundo
Cercado de olhares almeja atenção
Sem saber que sua sina depende da libertação
Corre o tempo. Gira o mundo, em dois segundos
Sentidos ao relento. Amor ao absurdo, três minutos.
Pele que não vejo. Olhos que não toco, Nobre mundo.
Caminhos compartilhados em solidão, diz ele vagabundo.
Não se sabe se é rebeldia, dizem, ser revelia.
Mais ainda dizem que por sentimento ele vivia.
Historias em dores de uma vida de pura emoção.
Mais mal sabe ele a quem toca o coração.
Não sei bem falar sobre esse Nobre Rapaz
Pois o pouco que ja conheci já me foi capaz
De conquistar a polida amizade que me faz
Ser tão vagabundo a esse coração que me traz.
Entre suas nuances, letras, misterios e matizes
Ao que cultivou e cativou findou raizes
Por ser dores humanas, não compartilhadas
Ainda sim são laços nessas amizades findadas.
Sei que isso é um pouco do que sinto.
Mais posso ser sincera a esse nobre menino.
Que de vagabundo vejamos, não nada tem .
E sabe sempre o que fazer a quem lhe convem.
E como foi digo, assim sem jeito.
Tudo no final serão Lembranças
De promessas cumpridas sem pensar
E de rimas bonitinhas aquele que desejar
***
*Dedicada a Romulo Sá, em seu Aniversario ;)