Aquele Nobre Vagabundo

É aquela velha história do moço vagabundo

Que tem amor no coração e os pés nos mundo

Cercado de olhares almeja atenção

Sem saber que sua sina depende da libertação

Corre o tempo. Gira o mundo, em dois segundos

Sentidos ao relento. Amor ao absurdo, três minutos.

Pele que não vejo. Olhos que não toco, Nobre mundo.

Caminhos compartilhados em solidão, diz ele vagabundo.

Não se sabe se é rebeldia, dizem, ser revelia.

Mais ainda dizem que por sentimento ele vivia.

Historias em dores de uma vida de pura emoção.

Mais mal sabe ele a quem toca o coração.

Não sei bem falar sobre esse Nobre Rapaz

Pois o pouco que ja conheci já me foi capaz

De conquistar a polida amizade que me faz

Ser tão vagabundo a esse coração que me traz.

Entre suas nuances, letras, misterios e matizes

Ao que cultivou e cativou findou raizes

Por ser dores humanas, não compartilhadas

Ainda sim são laços nessas amizades findadas.

Sei que isso é um pouco do que sinto.

Mais posso ser sincera a esse nobre menino.

Que de vagabundo vejamos, não nada tem .

E sabe sempre o que fazer a quem lhe convem.

E como foi digo, assim sem jeito.

Tudo no final serão Lembranças

De promessas cumpridas sem pensar

E de rimas bonitinhas aquele que desejar

***

*Dedicada a Romulo Sá, em seu Aniversario ;)

Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 08/03/2010
Código do texto: T2127316
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