Labirintos do Coração
Não apanho dedos pra contar
Fórceps duros de roer
Levo ao extremo
E temo pelo retorno do texto falho
Meu momento carente de amor
Traz da dolorosa ausência, a introdução
Ceando a humanidade em ação
Pela perda irrefutável das aversões
Incorpóreas, malditas, deleitosas
Quantos termos julgados e condenados
A viver por milênios e milênios
Ardendo na miséria com a jaca ao pé
No sangue, todos os porcos de lã
Os quais zombam, introduzem e desmerecem
O apelo, o elã, o afã
Do envelhecido vinho
Do auspicioso pinho
Em rés melódicas e profundas
São amabilíssimos modos de amar
E, não longínquo, de se fartar.