É preciso esquecer...

O que quando sozinha invade minha mente

Das épocas boas e do sol da tarde ardente

Que quando te encontro, almejo um rosto sorridente

É preciso esquecer de quando acordava

Que numa única noite o tempo parou

Que a força da brisa sua boca encaixava

É preciso esquecer da luz que entrou pela janela

Das ilusões ditas que assemelham-se as folhas secas

Do passado que se faz presente em meio a memórias vivas na mente

É preciso esquecer a redoma

Ora vai ora volta

Presa a um fio, causa-me revolta

É preciso viver para poder esquecer.

Talita Palmieri
Enviado por Talita Palmieri em 11/08/2006
Código do texto: T214231
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