Porta-retrato de Revista

Feliz? Não sei! Triste? Talvez!

Coisa estranha, paixão desapaixonada, só com a parte ruim. Todo aquele medo, vazio, uma poltrona desocupada na casa da vida.

Ando por aí tentando encontrar alguém sem rosto, ainda sem nome, sonhos, defeitos. Só tenho dentro de mim tudo que é meu, carregado de desilusão, receio e um pouco da angústia cotidiana reforçada pelo tempo.

Eu sinto o tempo passando em minhas veias, não tem sido nada simples seguir, só, com isso dentro de mim, sem ainda entender.

Sempre pensei que fosse mais forte, mas a todo o momento me vem aquilo que quero esquecer...

E nessa confusão cotidiana tenho passado e presente, sonhos e uma inclinação a tudo que é dor.

Mas por enquanto fico aqui, aproveitando a vida acordada.

* Pra todos aqueles ( e em especial um amigo) que esperam amor, mesmo que ainda sem rosto.