Mais Uma Vez
Tal qual o prumo
Tece o fio da morte, a viúva salina
Prata é o vime douro que transita
Nada se habilita.
Semi-tona a emoção de arame
Feia gente espaventando orgasmos
Todos falsos, todos falsos
Em haver, pesquisa de fronha.
O coração de urânio não enriquece
Vai à tona, do celeste a Plutão
São átimos na lisa história
Precoces memórias escalando baús.
A jaca se faz de broa vazia
Rude tanque a esfregar máculas da vida
Prensa o fôlego de artista, o equilibrista
Cai ou salta da corda, mais uma vez.