Mais Uma Vez

Tal qual o prumo

Tece o fio da morte, a viúva salina

Prata é o vime douro que transita

Nada se habilita.

Semi-tona a emoção de arame

Feia gente espaventando orgasmos

Todos falsos, todos falsos

Em haver, pesquisa de fronha.

O coração de urânio não enriquece

Vai à tona, do celeste a Plutão

São átimos na lisa história

Precoces memórias escalando baús.

A jaca se faz de broa vazia

Rude tanque a esfregar máculas da vida

Prensa o fôlego de artista, o equilibrista

Cai ou salta da corda, mais uma vez.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 14/08/2006
Código do texto: T216117
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