Conexo
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Mergulho no desconhecido e encontro respostas perdidas!
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... Meu dia ontem foi um caos na mesmice matinal...
... O café estava frio, e a coberta não me esquentou.
... Tomei goles de insignificância na distância pérfida,
... [do momento que me assola, da tristeza sem medida.
Num canto, distante dos eleitos recebi migalhas de pão azedo,
Cuspiram em minha caneca de barro nada é como antes.
Buscando a verdade do cosmos me sento num banco de palha,
[não é na rua, mas não há qualquer segurança, é de fácil passagem
[e eu sempre estou de maquiagem.
Vai se indo o alvorecer, aurora do meu ser, é cair da noite tenho que ir pego meu casaco preto, ponho minhas botas de chuva e corro para minha nave espacial, é chegada a hora de partir.
Na estrada vil do meu viver rezo um pai nosso e duas ave Maria.
Na chegada sou assaltada esquina de minha ignorância mesmo não sendo criança tenho presa de aprender.
Difícil é alcançar o saber, mas, necessário se um dia eu quiser molhar meu pedaço de pão no vinho amargo.
Em desconexo vôo sigo meu destino, sobre papel picado, dicionário rasgado, livro queimado... Prossigo! Ruminando feito animal de cercado penso, penso, penso,... Presa no tempo sem demora chega minha hora de assumir a vida ligeira de tédio e verdadeira.
 
Bianka Luz
Enviado por Bianka Luz em 28/03/2010
Reeditado em 28/03/2010
Código do texto: T2164729
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