SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO



Aos passos do martírio na Sexta-feira Santa,
O homem de carne e osso sentiu as dores,
Suas orações ecoaram nos céus e na terra,
Súplicas e preces ditas com rios de lágrimas,
Desciam o Monte da amargura o medo,
Até o tempo fechou as cortinas,
Ali estava o Nazareno, Jesus Cristo feito homem.

E o povo judeu alegraram os seus corações,
Entregando à morte o único Filho de Deus,
Bradou perante Pilatos sobre o reino,
O reino de outra galáxia totalmente espiritual,
Lamentou que se fosse desse mundo,
Guardiães armados não teriam entregue aos judeus.

O corpo vivo do homem, porém estava escrito:
Morreu na Cruz, e o seu sangue perdoou os judeus e o mundo,
Alimentando a humanidade com todo o sacrifício.
Pilatos tentando esquivar-se da responsabilidade,
Sacia o anseio intolerável dos gritantes  judaicos:

-Se o libertares, não és amigo de Cesar: Todo aquele que se faz rei é contra Cesar.

E povo judeu abriam as vozes, dizendo-os:

-À morte, à morte, Crucifrica- o!

Mas o tempo, as eras não indultaram os destinos dos judeus até hoje,
Nem mesmo os horrores da modernidade crucial que se vinculam,
Além de tantos episódios históricos dos filhos de Jacó,
Sobretudo, as eras se edificaram no holocausto.


E os tempos não vencerão as vozes do homem de Deus,
Todos os pecados circulam nas correntes migratórias,
E levam nas raízes do silencio o mistério da criação,
Com a sentença de morte, suas carnes se estremeceram,
Entre becos e curvas, levou a Cruz da Salvação aos homens,
Permitindo sem forças o desejo insaciável da elite judaica,
Evidenciando que a sua glória é maior que a humanidade.

Ao pedaço desfalecido entre cravos, lanças e consternações,
Sangrando das carnes a vingança impiedosa dos homens judeus,
E todo o tríduo governamental em suas bases,
Soou por toda a terra o pedido do Rei dos Judeus,
E sua veste partiu na fatalidade dos que dividiam,
Com a soberana coragem, o único filho de Deus feito homem,
Deixou os seus nefários deglutirem a sua agonia nas últimas horas,
Suportando com aflição dura troca da salvação em prol da humanidade,
Com a intensa crucificação com peso da amargura,

Mostrou ao mundo que há duas vidas.


ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 02/04/2010
Reeditado em 30/09/2011
Código do texto: T2173085
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