Trás dos Montes
Bate aldrava o obcônico da sorte
Badala ao seu ritmo, às suas vezes
Inexatas dobras dum canto hipotético
Desvanecendo à ordem do dia, o poeta.
E neste embalo, seguem as formigas
Pelas baixadas dos terrenos côngruos
Meu tormento a marulhar três berros
Aceso o incenso na cumeeira arregalada.
Tantas jornadas, labor de caixote
Embolorado corte embolado em chamas
Não se negam aos quedes detalhes
Tresandados orifícios suculentos.
Entre a terra e o céu, da ameba ao léu,
Novidades se politizam, armam-se
Entre a vaca e a baleia, da malva à teia
Muita sede passa por debaixo da ponte.