*Colapso* 
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Hoje observo a nação. Bem melhor do que observava antes. Não penalizo a vulcânica e inquieta ótica no arrabalde do fantasioso, o meu ser são salas espelhadas que desnudam intricados carrosséis que fluem nas províncias das realezas.


 
Meus cristais não se enganam! Quando mostram fidalgos que choram pela a mornaquia falecida, suas carruagens não fazem mais os passeios promíscuos dos nobres. Plebeus desabitam a nefasta casa nobre, valorizam e aceitam suas vidas nômades.


 
Emudecessem os violinos nos salões ilustres. O bobo da corte perde a majestade, mas não padece nas lembranças das ilegítimas gargalhadas. O banquete monárquico hoje é a avarenta fome, dos tempos que partiram no esplendor da inegável abundância. 


 
Torres que mostravam a imponência. Acolhe hoje o colapso que desfigura a grandeza do poder efêmero, desfigurados ainda estamos na tecnocracia. Democracia é tirania no pensamento de muitos executivos. Ah, democracia muitos hipócritas com discurso populista, agitam e queimam bandeiras em teu nome!  

                   
                    




SAM MORENO
Enviado por SAM MORENO em 15/04/2010
Reeditado em 16/04/2010
Código do texto: T2199005
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