sonhando

Meus sonhos passeiam entre estranhos, lunáticos, engraçados!

Hoje é segunda, de feira, para quase todos.

De descanso, para mim.

Noite de sábado eu sonhava que matava um conhecido que já se matara! Me pergunto se ele na verdade não sofreu um estranho assassinato! Se as pessoas, todos, membros da sua família, que cuidadosamente encobriram meu crime não terão na verdade me ajudado a dar fim à sua caminhada estranhamente suicida. Não o matamos por indiferença, pouco amor, enfim? Vá saber!

Quatro a cinco dias antes de hoje eu visitei Sasharuk, um amigo ainda virtual, em sua casa. Cumprimentamo-nos e fui ficando, por ali, entre ele, a criança, um menino, sob seus cuidados, e alguns tomates. Não entendi aqueles tomates, mas estavam lá!

Poucas palavras, a tarde chegando, eu me sentindo incomodada e já incomodando, me despeço, vou saindo, ao mesmo tempo adentra uma mulher grande, clara, simpática e falante! Nesse momento reparo a casa, no pedaço que minha vista alcança. Alta e arejada. Um ambiente diferente da parte meio acinzentada, meio dormente, em que eu estivera até ali, não menos saudável.

Me ponho porta-a-fora, e encontro, chegando, no alpendre, outras pessoas. Uma visita musical!

Entre elas uma menina, de pele clara e cabelos castanhos, com franja, que me sorri. Eu sorrio de volta, enquanto vou saindo, acordando!

E o fato é que o meu amigo tem os filhos e eles amam comer tomates, agora eu sei!

O meu quarto me parece maior, a casa mais arejada, e a vida mais leve!

Estou com saudades de casa, da família, pensei.

Suzane Rabelo
Enviado por Suzane Rabelo em 29/04/2010
Reeditado em 07/04/2011
Código do texto: T2226616