COERSÃO
A sua ideologia mascara a realidade
com palavras, conceitos, formas e eleitos.
Tão fácil de entender a forma que se encaixa de forma perfeita
na realidade que se espera.
Espera de um tempo onde possam se ouvir os sentidos encarnados na razão.
Pensando e cantando a fúnebre canção da livre prisão de viver noutro lugar.
Minhas palavras parecem complexas, desconexas, com a intenção.
Falo, mas não digo o que vem...
Pensei que poderia viver sem sua muleta,
mas não tenho a intenção de ser prepotente.
Pensei que tinha o poder de escolher meus conceitos,
mas conceitos já existem e não tenho como criá-los
Nas loucuras de minhas palavras só me resta racionalizar;
na razão de meus pensamentos só me leva a enlouquecer.
Tudo isso se mistura a idéias e sons.
Sons que me levam a pensar;
idéias que me levam a refletir pensando sobre os meus pensamentos.
Labirinto que me faz perder e achar.
Não me levem pelo braço, porque eu quero andar sozinha.
Não me dêem aquele mapa, eu quero criar meu caminho.
E se um dia eu morrer a frente do caminho, saberei que eu andei...