No mundo encantado

Ao sentir o gostoso cheiro de mato, a menina-moça de laço no cabelo, com seu vestido de chita, correu pelo campo. Amava se sentir em contato com a natureza, na área rual.

Acordava sempre assim...alegre. Queria apenas viver mais um dia naquele mundo verde, cheio de borboletas, lagartas em trocos de árvores, joaninhas nas folhas das plantas, pássaros voando, bichos de todo tipo; a maioria livre e solto, como ela...

Aquele dia era especial...o Zé iria voltar da fazenda do seu Alberto. Ele estava lá, já há 2 semanas, cuidando do gado.

Distraída, passou horas admirando as novidades por ali: flores de cor diferente, borboleta verde, camuflada como uma folha, um patinho que se perdeu da mãe pata e que ela ajudou a encontrar...

Perto do meio dia, ouviu uma voz a gritar seu nome: Maria, Maria!

Saiu em disparada...

Pulou pedras, contornou a casa da tia Joana, até chegar na porteira.

Avistou, enfim o Zé que vinha galopando e sorrindo.

Aquele sorriso lindo era de arrepiar...o olhar também revelava o seu amor.

Tratou de bater as mãos na roupa para tirar o pó, ajeitar o cabelo e abrir a porteira.

Zé, feliz, estendeu-lhe a mão. Ela subiu no cavalo e o abraçou, feliz...

Ele lhe perguntou: sentiu saudades, como eu?

Ela gargalhou...claro, Zé...quase morri...respondeu!

Rindo, os dois seguiram no galope pela estradinha que os levaria à casa de Dona Mariquinha, mãe de Maria.

Ali o almoço gostoso estava esperando por eles... e o inocente namorico se firmava naquele mundo encantado.

Danusalmeida
Enviado por Danusalmeida em 14/05/2010
Código do texto: T2256307
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