Faculdade minha vida!*
Apagam-se as luzes é um tempo sem demora na madrugada que passa logo chegará à hora de começa tudo de novo. Salas cheias, celeiro do povo que agora não é massa ligeira e tudo termina de novo. Corredores vazios cheios de mural com recados. Salas desordenadas carteiras caídas fora do lugar, mesa grande do seu orientador, cadeira de nobreza não é não senhor. De falas perdidas ou encontradas nada se ouve apenas o silêncio que ecoa sobre as dependências da instituição.
 Saudades é o que sinto, da falta que ela me faz no fim de semana passageiro, segunda tudo se refaz, e volto para minha rotina de sina... Encontro recordações pequeninas que meu pensar se põe a relembrar! Quase nada entendo agora, melhor é ouvir e apreender essas informações na parte de arquivo de dados, verdades que eu vivia a buscar. Não quero esquecer que fui da latrina de uma mera merda de existir, mas, isso eu esqueço ainda e lembro que hoje me ponho a sorrir na faculdade dos cantos dos pontos do seu Doutor, daquele que sempre eu baixava a cabeça com muito ardor. No amanhecer eu venho trazer minhas caras e dúvidas que ficam a me pertencer e nas lembranças do outro eu rogo e quero aprender, de tudo fica um pouco de cada um pouco completa na cadeira que foi do seu doutor eu sento e faço minha festa.
Esqueço-me que fui da massa ligeira e banco só conheci de praça na escola que pouco me acrescentou, agora fico na raça querendo ser outro Doutor que permanece na graça e esquece que veio do leite do tacho furado, não da nata! No tempo que vivo agora é um tempo de novas conquistas esqueço outrora e vivo minha vida. Naquela mesma carteira que fica caída no chão, eu junto e ponho na mesa caderno e lápis então, ouço atenta às explicações que vem caindo sobre mim, dando uma nova noção. Hoje sou mais do que ontem, o amanhã me reserva ser mais ainda. Construindo esses novos conceitos escrava eu não me permito ser, e à noite caí trazendo o silêncio na faculdade querida que hoje contemplo.
Meu carinho!
25/maio/2010