Caminhos que perderam os vestígios
e não há como prosseguir com destino determinado.


Vai-se até ali, lá, e até onde se foi não se vê
 menor identificação com o lugar almejado.
 
Vielas sem saídas, uma esperança que surge num monte distante: perto dali existia o desejado, o que se busca,
aquilo que, em existindo ainda, é a pretensão.

Muito confuso andar no labirinto, antes a devastação...

No labirinto volta-se ao mesmo lugar e, após esforços,
não se fez sequer inicio da verdadeira caminhada.

Nos desencontros busca-se o que queria ter, 
mas o cansaço faz com que não se saiba se a pretensão continua.

Em muitos momentos questiona-se: ainda existe
 o lugar que eu queria estar? Ou tudo já está renovado,
 com a minha exclusão informal da vida?

Vida afinal que, valeu. Ao menos para saber que se viveu,
 mesmo que a vida tenha terminado sem aviso prévio.

E avisar pra que?