Quando Voltares

Antes eu te percebia, e buscava sons imagináveis,

Mas hoje vejo um olhar estranho.

Antes te tentava a dizer coisas que não queria,

Hoje, torço para que não digas nada.

Você foi consumida pelo sol naquele dia

E inesperadamente, se propiciou a não sonhar.

E logo, estou novamente exposto as feridas,

Em um fio trilho de aço.

Mas surgiu você, como aquilo que você se tornou antes,

E me levou de novo a soprar por minha alma,

E o impulso se prometeu,

Como um vento gelado de que existo.

E, quando me acostumei, se foi novamente.

Quando voltares,

Assim, qualquer dia desses,

Colocarei o brilho do fogo à luz de velas

Com você ao meu lado para que nós nunca mais nos movemos. E não voltes.

Capitão Lemmon
Enviado por Capitão Lemmon em 29/08/2006
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