Passando a limpo

Entre certos e errados, prefiro pensar que não sou nem certo nem errado, gosto de pensar que sou um errante assertivo, num eterno processo, do ciclo virtuoso, ou quem sabe, vicioso. Um aprendizado de desaprender, eterno estado de estar em uma jornada, onde a meta é o, quase impossível e, excessivamente doloroso processo de recomeçar.

Entendo cada momento de reavaliação, que por mais que pareçam, não são desnecessários, e que a cada processo entendo a necessidade de viver esses momentos, sinto que devo passar a limpo tudo o que foi mal escrito, ou melhor dizendo, rabiscado durante o incompreensível, mais necessário, aprendizado de desaprender.

Aprendi a calar, e quero desaprender, nasci pra gritar, porem meus acessos são na silenciosa noite. Aprendi a ouvir, mais apenas ouço o que não tem proveito, ou me desagrada. Vejo tudo, não grito nada e ouço muito e não escuto nada. Preciso aprender a viver, num processo de desaprender.

Nessa historia, procuro um rascunho perfeito, contraditório pra muitos, pra mim a mais lógicas das decisões. Perfeito não pela perfeição, porque essa é apenas ideal, perfeito pelas circunstancias, que se mostram dentro do escopo do que é mais errôneo ao que realmente me importa. O ideal não se concretiza, tenho que aprender a ser assim.