Pobre Menina Triste

Pobre menina que nasceu para simplesmente viver,

Viver uma vida sem amor, sem carinho,

Sem saber o que a alegria de um abraço,

De um sorriso de amor,

Para viver uma vida

Sem nunca ter visto nos olhos de outra pessoa,

O menor lampejo de amor ou mesmo de ternura.

Pobre menina que aprendeu a viver,

Das migalhas que lhe é oferecida.

Que um simples gesto,

Faz seu coração palpitar de felicidade.

Pobre menina que todo que desejo na vida,

Nunca poderá ter.

Que é somente amar e ser amada,

Pobre menina que sempre desejou,

Ter uma vida cor de rosa.

Mas, sempre teve uma vida obscura.

Pobre menina que nasceu,

Viveu e vai passar pela vida,

Simplesmente por passar.

Pobre menina que quando você se for desta vida,

Não vai deixar nada,

Não vai deixar saudade,

Porque ninguém irá sentir falta,

E nem lembrar da sua obscura existência.

Pobre menina,

Onde você está agora?

Onde anda seus pensamentos?

Com o que você sonha?

Viva! Pobre menina,

Porque não resta mais nada em sua vida,

Além de respirar e viver.

Viva menina! Viva menina!

Goiânia, 20/06/04

Poema esse escrito para a ciranda Muita Tristeza

Escritor e poeta Marcial Salaverry.

Desculpe-me, sei que algo escrito por mim a

Muito tempo. Mas, que acho de uma delicadeza

E fala de um tema todos nós ás vezes sentimos

Que resolvi postá-la

Aqui do RL.

Lucimar Alves

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 20/06/2010
Reeditado em 21/06/2010
Código do texto: T2330583
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