Meu Átimo

Passo plangente

Da gente que mente

A mentir

Segue a premer

Levo a lima

Toada de santo

Percorro num manto

Sei, não janto

Vou de coleira

Às meias beiras

Nas meras meias

Passo a crente

Passo à frente

Do infinito

Cego me age

Descompasso reage

E o meu entojo

Puro nojo!

Oh, mesquinhez!

Não sabe tudo

Do que eu sei nada

Saio de vez.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 06/09/2006
Reeditado em 29/01/2008
Código do texto: T234399
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