Mate-me, sou um lobisomem!
Acredite em mim, não estou demente, Marty!
Meu corpo trava uma batalha com minh’ alma
Não posso me controlar diante da lua cheia
Mas, continuo sendo o Reverendo desse lugar
Não sou forte e nem puro de coração; ainda devo tentar?
Só o verdadeiro amor, inibirá a transformação
Sou um lobisomem, o único na face da Terra!
Dentro do meu corpo, alma e espírito estão em guerra
Permita-me que eu me levante e siga adiante
Nessa guerra constante, não há nada semelhante
Mas, o espírito do lobo é forte, não vacila
Extremamente forte e impede-me da libertação
De tentar criar um novo destino, amar aos outros e ter uma vida comum
Ouça-me com atenção: Só há um meio, só um!
Pegue aquele crucifixo e produza uma bala de prata
Aponte-me a arma e atire em mim sem remorso algum
Jane use a bala de prata, agora!
Destrua-me antes que a noite chegue
E, eu me transforme e mate mais alguém
Tarde demais... Eis que vem a lua surgindo
Subindo atrás da colina, me atraindo
E um intenso calor me afligindo...
*Baseado em: “Silver Bullet” (1985). Direção: Daniel Attias