Mate-me, sou um lobisomem!

Acredite em mim, não estou demente, Marty!

Meu corpo trava uma batalha com minh’ alma

Não posso me controlar diante da lua cheia

Mas, continuo sendo o Reverendo desse lugar

Não sou forte e nem puro de coração; ainda devo tentar?

Só o verdadeiro amor, inibirá a transformação

Sou um lobisomem, o único na face da Terra!

Dentro do meu corpo, alma e espírito estão em guerra

Permita-me que eu me levante e siga adiante

Nessa guerra constante, não há nada semelhante

Mas, o espírito do lobo é forte, não vacila

Extremamente forte e impede-me da libertação

De tentar criar um novo destino, amar aos outros e ter uma vida comum

Ouça-me com atenção: Só há um meio, só um!

Pegue aquele crucifixo e produza uma bala de prata

Aponte-me a arma e atire em mim sem remorso algum

Jane use a bala de prata, agora!

Destrua-me antes que a noite chegue

E, eu me transforme e mate mais alguém

Tarde demais... Eis que vem a lua surgindo

Subindo atrás da colina, me atraindo

E um intenso calor me afligindo...

*Baseado em: “Silver Bullet” (1985). Direção: Daniel Attias

Marciano James
Enviado por Marciano James em 29/06/2010
Reeditado em 29/06/2010
Código do texto: T2348662
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