Etílico
Na leira que mastiga o chiclete
Torpe lêndea a se desmanchar em avalanche
Quando na faringe o malte transita
Ei, amigo!
Tenho disciplina pra lhe dar tortura
De aspecto moribundo
Em águas quiçá juncadas e depauperadas
Sou demente ingênuo de leite em fervura
Minha levedura tem jantar de velas
Outros cancros, assaz lisos me são
Rio das silabadas da vida
Nos deslizes que impõe a noite
Chegando a lua, partindo a cara imberbe
Olha!
Sou tenaz em sopa de pão
Sou loquaz em terno de irmão
Sou dia
Sou bigode
Sou desesperança
Não sou vingança.