Nunca a mesma desordem
Absurdos elásticos fazem morada dentro do meu estômago,
parasitas antigos.
Almoço tranqüila,
folheio músicas
e ouço livros com uma iniqüidade estranha.
Fumo.
Admito a exaustão do meu corpo ao fim de cada dia.
Sou incapaz de indignar-me com as coisas.
Sigo.
Nunca o mesmo caminho,
nunca a mesma camada,
nunca a mesma desordem.
Os recantos de minha inocência morreram de claustrofobia.