Mal amada - jade

Mal amada - jade

As ondas q forçam a tez

danificam o cérebro

Restando uma intensa e

Dolorida dormência

Nem sol nem lua, nem

Noite e dia, nenhum

elemento da natureza

Se adequa ao caos

Interior humano

A insegurança destrói

Oceanos de ofertas fiéis

As superfícies do céu

E da terra misturam-se

O azul mancha-se de

Terra e água

Tudo revela-se lama

Azulada

A insegurança destrói

Oceanos de doações verdadeiras

Um lugar ... Um recanto,

Nesse mundo que é só

Dor e desesperança,

É o alheamento

A indiferença

À verdade esmaecida

que tira o colorido de todos

Os amores

A insegurança destrói

Oceanos de abraços sinceros

O tempo ... Doce tempo

Tempo, tempo, tempo

Vai passando, vai ...

Derrama morfina nas

Dores do mundo lama

Azulado

Tempo, tempo, tempo ...

Silencia a voz rouca e

Maléfica que consome

As horas dos incautos

A insegurança destrói

Oceanos de carinhos

Tempo, tempo, tempo

Afasta o cheiro da

Sombra caótica dos

Egoístas e invejosos

Que por onde passam

Deixam seus rastros

De despeito e sua

Malquerença insanável,

Os eternos mal amados,

Enganadores,

Que forjam ter amor

No seu coração mesquinho

Embalado apenas na “doce”

Canção da conquista superficial

E comum.

Tempo, tempo, tempo

Sopra para longe a desesperança,

o perigo da superficialidade

Nos Laços de ternura

No amor destinado a cada um

E somente a este

Para longe, para longe

A periculosidade das almas

Mal amadas e invejosas.

Tempo, tempo, tempo

Faz regressar a nossa felicidade

Permita que o mundo

Continue a sua rotina de paz

Tendo por base o amor e a verdade

Ana Lã
Enviado por Ana Lã em 11/08/2010
Código do texto: T2431698
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