Três Pequenos
Gostaria de ser um grande escritor e assim expressar ao mundo toda a alegria que, eu náufrago das minhas ilusões mesquinhas, senti quando me deparei, loucamente feliz, diante de vocês.
Segurar a mais doce fragilidade. Acariciar um rosto mínimo e passar horas rápidas e intensas. Desejar mais e esquecer toda a mediocridade e individualismo atual. Aguardar seus olhares e observar suas bocas entreabertas que sugam nossas mais caras imaginações.
Sorrimos e agradecemos como nômades que chegam ao rochedo onde brota a mais pura água. Atravessamos, finalmente, o abrasivo deserto. Sentimos aquela mão que aperta o nossos dedos e aquece nossos olhos até que o choro destroi todas as nossas tristezas.
Pequenos que são repletos, como os mais caros sonhos, sons, gestos e o amor...