ENQUANTO A MORTE ESTÁ PARIDA...

Vou levando a vida,

Vestindo-me de palhaço fazendo rir,

E escondendo as lágrimas;

Tirando da cartola o último coelho,

Que terá de ser sacrificado...,

Já que, só tem tu, vai tu mesmo,

Pois afinal só um, entre os doze, que não são apóstolos,

Tem 29 dias!

Só enquanto ela está em descanso

Invisto como poeta e

Vou cantado os meus dias,

Controlando assim a lucidez;

Proseando com o passar das horas

Buscando entender a maluquez;

Enquanto o Sr. Lobo não vem

Vou fazendo versos,

Esquecendo dores

Rindo com a vida,

Chorando de alegria,

Levantando das quedas,

Vou tentando, de novo, ser feliz!

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 01/09/2010
Reeditado em 01/09/2010
Código do texto: T2472674
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