Urbanos Humanos

Jogados largados chutados abortados

Dormem nas calçadas de cara nas sarjetas

Como bosta de cavalo no asfalto

Nauseabundo odor exalam

Podres poderes legalmente eleitos

Exercem excedem exorbitam autoridade

Varrem com canhões d’água do público passeio

Esses seres urbanos quase humanos suburbanos

Acordados agora molhados lépidos funcionários

Ditos públicos calam grunhidos como fossem protestos

De seres inumanos suburbanos que vistos das sacadas de humanos

Ferem doem seus olhos ofendem seus narizes estragam o paladar

Como bostas de cavalos no asfalto são varridos escondidos como adubo soterrados.

Isidoro Machado
Enviado por Isidoro Machado em 05/09/2010
Reeditado em 24/01/2012
Código do texto: T2480207
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