O TOM DA DOR
Bastava-me o tom
E apoquentava o vurmo.
Lilás era a dor
Donde singravam naus e lágrimas.
Entre o nigérrimo e o assomo
Mudo, esquipático, nada usual.
Embaixo da escada, uma nau naufragou
E trouxe compadres; olvida até hoje.
Quisera tocar lapela coxa, tal lírio
Fitava aquele velório risonho – cheio de corpos.
Não via tais almas, nem suas essências
Não ouvia nem o Tom.
E as luzes, acidentadas e perenes
Brindavam com cálices escuros, límpidos e ressequidos de sangue.