Paz!

Não sei o que sei, quero apenas paz!

Não sei o que sei, quero apenas paz!

Não sei o que sei, quero apenas paz!

Gira o mundo, rolam os ventos de outono, em nosso setembro, quero e sempre quererei simplesmente a santa paz!

Mesmo que gritem multidões, quero e quererei, insaciavelmente, a pura paz!

Nem sei de onde vim, não me importo, meu âmago anseia apenas paz!

Não sei igualmente para onde vou, meu corpo, minha “alma”, aspira unicamente, a paz!

Outrora assassinaram Cristus, Sócratis, Giordanus, johns, Georges, Martins, Ernestos, Eu Tu, Ele, Nós, Vós e Eles, mesmo assim, por tudo, por todos, desejo, por vezes até desesperadamente, apenas a paz!

Mesmo que a dita não exista, por mais que acreditem os desiludidos, que venha que seja apenas sonhada...

Cristiano Covas, 10.09.08.

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 10/09/2010
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