De que são feitas as nuvens.
O dia por de trás da cortina da noite
Parece trazer um breve alivio
Uma leve dor, leve, leve.
Então leve minha dor
O sol já se tornou tão estranho
E sozinho agoniza no horizonte
E o que antes era alegria
Agora liquidamente escorre pelos olhos
Foi o tempo dos sorrisos gratuitos de criança
Meu reflexo me culpa, me cura e me amotina.
Tempos distantes de um futuro inacabado
Que inesperado se tornou passado, se tornou pesado.
E nos ombros insuportável
Aguarda o que escapa pelos dedos
Caindo, caindo, indo, nunca mais voltando.
De onde nunca deveria ter ido
E eu espero pela forma mais sutil de viver de seu exílio
Do meu exílio... Sem seu auxílio
Mãe, de que são feitas as nuvens?
Porque cair dói tanto?
Mãe, eu tenho frio.
Os sonhos me levam e me trazem
Eu disse que iria voltar, não disse?
Mãe?...Mãe?...Mãe?...Mã...