Cigana

quem é ela? de que mundo viera? como sabe do infinito? ou da vida tão bela? como sabe do mistério, envolta escuridão? como sabe até da morte pelas linhas de uma mão? Meandros desta vida. Ou de outras tantas mais. é lindo, crendo ou não, o que a cultura é capaz. e quando volta da rua, festa. cores vibrantes, saias longas. vida itinerante! e noutra semana? novas mãos. vida cigana. linhas novas descobrirão. quem sabe um novo amor? um lar afetuoso? ou o velho desamor? o cárcere pomposo? espero-te cigana. diz-me no futuro o que serei. este será o exato lado para qual rumarei.

Andrea Sá
Enviado por Andrea Sá em 20/09/2010
Código do texto: T2509150