Estrutura

Rios correm para o Sul.

As estações sem movimento

De paradoxal encanto

E as cifras que nada dizem.

Falas que não derrubam

Um certo ar de insanidade.

Nada está implícito.

Entrelinhas são a regra.

Determine aquilo que é certo.

O contraponto da percepção.

Filosofia ou vaidade.

O poder sobre o outro.

Expressão da sociedade.

Desigualdade sem harmonia.

Uma trindade do pensamento

No limite da visão.

As funções que vigoram

Numa discussão vetorial.

Suprema multiplicidade.

Intenso conflito intelectual.

Não se cobra o aprendizado.

De nada serve a constatação

Se o inusitado chama atenção.

Vamos logo dar as mãos

Sair correndo e gritando.

Loucos, não! Cidadãos.

Léo Guimarães
Enviado por Léo Guimarães em 26/09/2010
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