O meu querido riacho

Um dia desses desci aos fundos do meu quintal, quase um paraíso tropical. Lá embaixo passa de leve como uma pluma levada em tempo de calmaria breve. Um riacho de águas puras e transparentes quais deixaram a minha tristeza contente. Até o rei dos astros estava meio fresco em seu astral naquele abençoado dia de plena alegria sentimental. Apesar do contrassenso; eu estava meio tenso de tanto pela vida andarilhar, estava mal. Sentei-me numa pedra que lá existe de propósito para uma contemplação moral. E aprofundei o meu olhar a olhar o que não via. Porém, além de uma cotovia, que sobre a barranca corria, eu via o céu de Deus com suas alvejadas nuvens a fazer inveja a Zeus, quem sabe se a God, Javé, Jeová, khrisna, eu sei lá... Eram belas nuvens brancas. Olhando bem ao fundo do riacho, vislumbrei além das nuvens o mais belo azul anil daquele formoso céu varonil. Vi uma cruz craveja de diamantes brilhantes, ou brilhantes diamantes e, era a de Jesus, e com certeza o era, já que estamos na "Era de Aquário" e aquele inefável cenário com tal relicário, com absoluta certeza, diante de tanta beleza só poderia ser o verdadeiro e derradeiro santurário. Extasiado e estático parecia um armário. Porém, logo ali apareceu um rosto reluzente a me deixar feliz, e sorridente... De coração ardente, mas de repente começou a estabelecer-se a confusão. Aquele belo rosto trazia uma corda no pescoço. E a antiga coroa da coroação? Não com espinhos para espinhar aquela visão. Mas, e se fosse Tiradentes, então fiquei radiante ante a sua aparição, embora, não houvesse comparação. Para melhorar a conclusão enfiei o meu olhar lá pro fundo, aos pedregulhos do chão. Aquelas nuvens pareciam algodão doce qual minha mente as trouxe, porém, foram abocanhadas por um cardume, o qual a mim me trouxe o azedume da antanha visão. Porém, do meu riacho envolveu-me um facho de verdadeira demonstração:

Com a nossa mente podemos criar o infinito.

jbcampos
Enviado por jbcampos em 11/10/2010
Código do texto: T2551319
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