A Dois Passos do Céu

A bruxa - que aboli - voltou

Mais forte, assaz tenra

Calçados altos, olor intenso

Seda usada e cosida... Impecável!

Noroeste das emoções ermas

Turbilhões... Ventos... Furacões

Apagam-se as paredes e o ralo transborda

São noites de tarde, em céu de passas

E com os momentos, brinca a dor

De casinha, no pescoço da inocência

No vão cáustico da ciência

Não emprestam lenço à forca

Já a sombra doentia da ausência...

Ah!

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 04/10/2006
Reeditado em 25/08/2007
Código do texto: T256090
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