A Dois Passos do Céu
A bruxa - que aboli - voltou
Mais forte, assaz tenra
Calçados altos, olor intenso
Seda usada e cosida... Impecável!
Noroeste das emoções ermas
Turbilhões... Ventos... Furacões
Apagam-se as paredes e o ralo transborda
São noites de tarde, em céu de passas
E com os momentos, brinca a dor
De casinha, no pescoço da inocência
No vão cáustico da ciência
Não emprestam lenço à forca
Já a sombra doentia da ausência...
Ah!