Palavras não acabam
Ah, as palavras!
São fontes naturais,
nascem de entranhas cerebrais,
uterinas, divinais.
Somos a fonte, captação,
criatura, criação.
Para espanto momentâneo,
poetas são reflexos
do bem e do mal,
repletos,
isentos de moral.
Para feridas: ungüentos,
Para sorrisos: acalantos,
Para palavras:
manancial de sementes.
Mente de escritores:
Morada de alheias dores,
Fluir de amores furtivos,
presentes, intuitivos,
e muito, muito mais!
Para poetizar,
palavras não acabarão
jamais!