Nós e os textos, um díalogo íncrivel que alimenta o espírito

Deêm passagem, abram alas, agora tudo vai passar!

O mundo passará em suas mãos, emoções em sua mente, riqueza em seu espírito.

Não sabes de quem falo? falo daquilo que te acompanha onde quiseres, sim, daquilo que alimenta tua alma, do espelho mágico, do conto cruel, da arte pura, do amor, da riqueza interior... ah sim! A velha poesia, esta te leva a qualquer lugar, abriu-se um livro, deu-se asas ao impossivel, transforma-se em Deus, somos dotados da capacidade de poder universal, vemos o infinito tão perto que nem acreditamos.

Já imaginou-se em viver sem os textos? sem as imaginações, os relatos, a criatividade expontânea? Seria tudo absolutamente vázio, vago. Viveriamos mergulhados em sentimentos íncriveis sem ter como expressá-los.

Estes, nos tiram da realidade, por vezes dura e cruel, nos levam ao auge do saber, nos ensina como relutar no jogo de intrigas e perdições que a vida nos apresenta. Estes são a liberdade concreta, a forma de expressão, o grito desesperado, o desabafo, são os sentimentos relatados em uma pequena lauda, que para muitos não tem valor algum, mas, para quem tem percepção poética sabe valorizar um pedaço de papel amarelado, todo rabiscado de sentimentos, tal como um mneino louco.

A literatura é um ritmo, uma canção para uma valsa lenta, para amores perdidos,é uma aula inaugural, onde a maior lição é abrir a mente, é campear por lugares plasmados, beber do infinito, provar o improvável, é fazer uma ligação entre corpo e alma. O semblante é a janela do espírito, e todo conhecimento é um auto-retrato.

Li Porfirio
Enviado por Li Porfirio em 27/10/2006
Código do texto: T275213