Nada abala.

Olvidou legislador divino;

ordem tutelada, supremacia combalida.

Agora, coração estreito ao mar dividido;

justiça ruim, democracia de vida arrastada!

Agora vem o horror corriqueiro;

trazendo nos filmes, seu terror em maleiro.

Postergado vem a vida, e o teu mal primordial;

cabreiro, analista, mas tu vês o imoral.

No vai e vem, não são trens que se defrontam.

Naquilo que tudo retém, abre novamente o trem latente;

na astúcia daquele auge, não me resguardo em apartado;

É alguém, talvez até ninguém, que o consinta de repente.

É dor, refúgio mas não esplendor.

Nada superará!

É caput, artigo inscrito, cuja alma não soou;

que você menino bem vivido;

Modificará, pois nada me abalou.

Alexandre Bonilha
Enviado por Alexandre Bonilha em 26/01/2011
Reeditado em 25/01/2017
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