Episódio 1.

Mulheres de uma só mulher.

Cheia de viagens psíquicas, torrentes de desejos num só corpo de menina. Que com a cabeça de criança, fabula ofícios maiores do que se pode ter... Fato comum na vida de uma menina que desde criança já sonhava em ser mulher...

Sete, oito.

“Venha menina que no meu mundo é só fantasias; Vamos embair nossos corpos; Faço-te nua um orgulho e um alimento; Não seja emersa, cobriremos o seu rosto;...”

Ela foi uma menina saudável, mas desde criança exagerava a guisa da vida... Procurando modelos inapropriáveis a gosto, para assim se fazer.

Tornou-se...

* Hipócrita: No mundo em que ela costumava viver, dizia-se que essa era a lei da vida. A hipocrisia a moldava com títulos demonstrativos e desagradáveis...

*Indecisa: Ela dizia não ter dúvidas... Mas a indecisão caminhava ao seu lado.

Então as coisas tornavam-se vagas.

*Gueixa: Menina-criança inculta; possui tal título. Às vezes até difícil de determinar, porém esse é o mais aceitável para subjugá-la. Puta!

Puta alusiva... Você não é independente, então cuide desse cú. Porque é um cúmulo e imprudente.

*Errante: Vagabunda de seios salientes. Sua vida não passa de uma ilusão. Todos arregalam os olhos e você não mais tola inflama...

*Inane: O seu coração é vazio, é oco e fútil. Posto que nunca se ouviu dizer...”Eu amo você!”(VERDADEIRAMENTE).Talvez por ser uma pessoa expansiva do seu ser só dilatam palavras falecidas e sem sentido.

ELA É ARTÍSTA...

“Estás cansada?”

-NÃO!

Quando ela dança seus sentimentos são impossíveis de se concretizar. Suas facetas não negam o bom desempenho artístico. Alguma coisa vem de dentro para fora. O que ela não sabe é como usar...

Ousar não significa brilhar. Brilhante pode ser até a escuridão monstruosa. Ela ainda é menina, mas quando dança podemos ver a transformação. Então o seu corpo começa a falar...

RESPIREEEEEEE!!!

E deixe fluir os movimentos, coloque paixão e o resto de seus sentimentos. Não apenas execute. Pois, se é para ser artista e mentir... Minta direito!

“Talvez sua vida seja uma eterna ilusão...”

Belra Cross
Enviado por Belra Cross em 28/01/2011
Reeditado em 28/01/2011
Código do texto: T2756748
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