Sufocada.
Eu queria gritar bem alto, mas que todos não pudessem me ouvir;
Mas quando eu me calo, todos olham para mim, eles remexem meus pensamentos, bagunçam meus sentimentos e eu me enfureço cada vez mais.
Tanto que eu fico sem fôlego, sem alma, sem cais...
Todos me sugam, me levam a crer.
Que não resta mais, viver...
E eu me torno uma criatura extinta em que todos a favor de mim em vezes de ajuda, me revelam um mundo do qual eu não sou!
Me falam de guerras e tudo,
Mas cadê o amor?
“-Eu só queria abrir os olhos, e vê que tudo isso passou...”
[Sentada, numa praça abandonada, olhando os carros... que vão e que voltam e com o pé direito em câimbras;]